terça-feira, 9 de março de 2010

Relação com a família


Ao descobrir que um familiar sofre de uma determinada doença ao princípio é custoso, gerando normalmente bastante preocupação por parte dos pais. Por isso mesmo os pais e familiares devem falar com pessoas com formação relativamente à epilepsia (médicos, enfermeiros, técnicos, entre outros) de forma a saberem qual o melhor tratamento, a melhor forma de lidar com o doente e com a situação.
Um dos primeiros passos a ser tomado deve ser o da procura de informação relativa à doença, tentando saber mais sobre a epilepsia e o que fazer quando o familiar tem a doença tem uma crise.
Quando o doente em questão é uma criança, os pais devem falar abertamente com ela sobre o assunto explicando-lhe a situação, porque a maneira como os pais lidam com a doença vai influenciar a maneira como a criança vai interpretá-la e mais tarde como se irá relacionar com outras pessoas.
Normalmente quando os filhos sofrem se epilepsia os pais tendem a ser super-protectores, mesmo quando a epilepsia já se encontra controlada, embora o seu esforço seja bem-intencionado privam muitas vezes as crianças de actividades infantis consideradas normais, pelo medo que sentem que o filho possa ter uma crise epiléptica durante essas actividades, também quando as crianças fazem exercício físico os pais tendem a ter este tipo de comportamento (embora o exercício físico não está normalmente associado às crises, antes pelo contrário diminui a ocorrência de crises). Esta escolha por parte dos pais pode levar a problemas futuros na criança, tais com, baixa auto-estima, isolamento social e provoque uma dependência em relação aos pais. Por isso os pais devem apoiar os seus filhos e evitar a super protecção.
Podemos então concluir que, uma boa relação com a família é um passo importante na forma como os doentes encaram a doença.

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